Siderurgia a Carvão Vegetal

Com a tecnologia avançada totalmente desenvolvida pela própria siderurgia brasileira, hoje exportada para outros países, as usinas produtoras de ferro-gusa utilizam carvão vegetal como termo redutor.
O carvão vegetal utilizado é originário, exclusivamente, de florestas plantadas ou planos de manejo florestais, o que contribui decisivamente para que o processo completo (reflorestamento + operação da usina) gere um resultado significativamente positivo para efeito de redução das emissões de gases do efeito estufa.
Como todos os vegetais em processo de crescimento, as árvores retiram gás carbônico da atmosfera ao mesmo tempo em que nela liberam oxigênio. Pelas suas dimensões, pela ampla superfície foliar e pelo longo ciclo de colheita, as florestas plantadas fazem isso com particular eficiência.
Num sistema de rendimento sustentável, para cada hectare em processo de colheita, existem pelo menos seis em processo de crescimento purificando o ar e amenizando as variações climáticas.
Também constitui um importante fator de inclusão social, gerando emprego e renda em todas as camadas da população.
Pelas próprias características de suas operações industriais, a siderurgia já é uma atividade que demanda mão-de-obra intensiva, sendo, portanto, grande geradora de empregos.
Ao utilizar o carvão vegetal como termo redutor, a siderurgia praticamente triplica essa capacidade de gerar empregos na implantação e manutenção das florestas, na colheita, baldeio e transporte de madeira e, por fim, na própria produção do carvão.
É muito importante ressaltar também que as atividades florestais, geralmente implantadas em regiões carentes e com poucas oportunidades de trabalho, sempre trazem melhorias no IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – regional.

“Nunca é demais lembrar que o carvão vegetal é um uma fonte de energia renovável. Em tempos de efeito estufa e aquecimento global, a siderurgia a carvão vegetal deveria receber apoio e incentivos das autoridades brasileiras em todos os níveis e também das comunidades ambientalistas nacionais e internacionais. Como se sabe, esta é a única indústria no mundo capaz de produzir bens imprescindíveis ao desenvolvimento, ao mesmo tempo em que limpa a atmosfera”.