História

A história da produção de ferro, que inclui o gusa, em Minas Gerais confunde-se com a história do próprio estado no que ambos têm de mais importante: o desafio, o pioneirismo, o espírito empreendedor e grande respeito pela Natureza que cresce sobre o solo e guarda um tesouro sob este solo. 
Foi em Minas Gerais que surgiu o primeiro empreendimento para produzir ferro no Brasil (ainda em bases artesanais), em Caeté, as Forjas Catalãs, onde havia grandes jazidas de minério.
Sua implantação foi conduzida pelo ousado empreendedor Jean Antoine F. de Monlevade, em 1827.
Já o primeiro alto-forno foi construído no município de Itabirito, em 1888. Estruturado em alvenaria de pedra, tinha 9 metros de altura e a capacidade de produzir 6 toneladas de ferro por dia.
Esta usina, totalmente modernizada, produz Ferro Gusa até hoje, com nome de Siderúrgica Itabirito Ltda.
A primeira usina integrada da América do Sul, tendo como produto final o aço, Cia. Belgo-Mineira, foi fundada em 1925. Essa empresa resultou da associação do consórcio belgo-luxemburguês ARBED e a Cia. Siderúrgica Mineira, que produzia ferro usando o sistema de forjas catalãs. Em 1937, a Belgo-Mineira deu início a uma segunda usina, que era também integrada e utilizava carvão vegetal como redutor.
Vale como termo ressaltar que essa empresa foi pioneira em programas de reflorestamento, utilizando diversas espécies de eucalipto, cujo objetivo era suprir a demanda do carvão vegetal nos altos-fornos.
A grande expansão da siderurgia brasileira iniciou-se nos últimos anos da década de 1950, juntamente com a indústria automobilística que foi incentivada pelo Governo JK.   
Melhoramentos tecnológicas e adequações de sustentabilidade nos processos de produção trouxeram vantagens competitivas para o ferro-gusa brasileiro, e ganhou posição de destaque tanto no mercado nacional, quanto no internacional, se tornando um grande exportador.