A cidade histórica de Serro, na região Central de Minas Gerais, poderá receber, em breve, um considerável investimento da Herculano Mineração. É que, embora a empresa não abra valores, informações veiculadas na mídia dão conta de que a mineradora pretende aportar R$ 300 milhões para extrair e beneficiar minério de ferro no município. O empreendimento deverá produzir um milhão de toneladas por ano e gerar 1,5 mil empregos, entre 250 diretos e o restante indiretos.

As jazidas do local são ricas em hematita, um material de alto teor, conforme o gerente de processo, produção e novos projetos na Herculano Mineração, César Santos. De acordo com ele, a planta será totalmente otimizada e terá um viés sustentável. A operação terá pouca emissão de poluentes, não usará água e nem vai gerar rejeitos, utilizando o processamento a seco.

A expectativa da mineradora é iniciar os trabalhos no Serro em 2025, provavelmente no segundo semestre. O projeto se encontra na etapa de licenciamento. Está prevista para acontecer na cidade, na próxima terça-feira (11), uma audiência pública na qual a companhia apresentará os estudos de impacto ambiental aos órgãos responsáveis por conceder as licenças para a operação.

No encontro, a empresa pretende ainda detalhar para a população os planos sobre os pontos de maior importância e preocupação aos moradores. Entre eles, estão: qualidade e abastecimento de água, preservação do patrimônio histórico e bem imaterial, e relações com povos tradicionais. A geração de emprego, renda e benefícios para a economia da região também serão detalhados.

O processo de licenciamento do projeto da Herculano Mineração no Serro está envolvido em disputas judiciais. No ano passado, a audiência pública para discutir o empreendimento chegou a ser convocada, mas foi barrada pela Justiça Federal. Quem é contra a operação alega, por exemplo, que a empresa não consultou as comunidades quilombolas que podem ser afetadas.

Já a companhia diz que, desde 2018, escuta previamente os residentes e que o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) garante que possíveis impactos, como ruídos e resíduos, serão controlados para preservar a população local. A empresa afirma ainda que o rio do Peixe, onde a água é captada para abastecer o município, não sofrerá intervenções.

A cidade histórica de Serro, na região Central de Minas Gerais, poderá receber, em breve, um considerável investimento da Herculano Mineração. É que, embora a empresa não abra valores, informações veiculadas na mídia dão conta de que a mineradora pretende aportar R$ 300 milhões para extrair e beneficiar minério de ferro no município. O empreendimento deverá produzir um milhão de toneladas por ano e gerar 1,5 mil empregos, entre 250 diretos e o restante indiretos.

As jazidas do local são ricas em hematita, um material de alto teor, conforme o gerente de processo, produção e novos projetos na Herculano Mineração, César Santos. De acordo com ele, a planta será totalmente otimizada e terá um viés sustentável. A operação terá pouca emissão de poluentes, não usará água e nem vai gerar rejeitos, utilizando o processamento a seco.

A expectativa da mineradora é iniciar os trabalhos no Serro em 2025, provavelmente no segundo semestre. O projeto se encontra na etapa de licenciamento. Está prevista para acontecer na cidade, na próxima terça-feira (11), uma audiência pública na qual a companhia apresentará os estudos de impacto ambiental aos órgãos responsáveis por conceder as licenças para a operação.

No encontro, a empresa pretende ainda detalhar para a população os planos sobre os pontos de maior importância e preocupação aos moradores. Entre eles, estão: qualidade e abastecimento de água, preservação do patrimônio histórico e bem imaterial, e relações com povos tradicionais. A geração de emprego, renda e benefícios para a economia da região também serão detalhados.

O processo de licenciamento do projeto da Herculano Mineração no Serro está envolvido em disputas judiciais. No ano passado, a audiência pública para discutir o empreendimento chegou a ser convocada, mas foi barrada pela Justiça Federal. Quem é contra a operação alega, por exemplo, que a empresa não consultou as comunidades quilombolas que podem ser afetadas.

Já a companhia diz que, desde 2018, escuta previamente os residentes e que o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) garante que possíveis impactos, como ruídos e resíduos, serão controlados para preservar a população local. A empresa afirma ainda que o rio do Peixe, onde a água é captada para abastecer o município, não sofrerá intervenções.

Projetos embrionários em Ouro Preto e João Monlevade

Além do Serro, a mineradora tem no planejamento outros dois empreendimentos para extração e beneficiamento minério de ferro em Minas Gerais, ambos na região Central do Estado, em João Monlevade e Ouro Preto. Rumores indicam que as operações devem ter início em 2026, contudo, a Herculano Mineração não confirma as informações. Segundo a empresa, os projetos estão embrionários, em fase preliminar de estudos, sem expectativas de licenciamento e operação.

Mineradora promove melhorias no complexo de Itabirito

Enquanto os projetos programados não saem do papel, a Herculano Mineração investe em melhorias no complexo minerário de Itabirito, onde nasceu em 1992 e extrai, beneficia e vende minério de ferro e minério de ferro manganês. O empreendimento tem capacidade para produzir cinco milhões de toneladas por ano e acomoda cerca de 700, dos mil colaboradores do grupo.

Nos últimos três anos, a mineradora vem implantando mudanças na unidade, com a instalação de novos processos e equipamentos para absorver todo o material das jazidas e produzir itens de maior valor agregado. Alterações das características dos depósitos no Quadrilátero Ferrífero foram responsáveis por uma parcela das adequações. O gerente de processo, produção e novos projetos na Herculano Mineração, César Santos, explica as modificações e os objetivos.

Conforme ele, antigamente, ao explorar as reservas locais, encontravam-se materiais mais ricos e friáveis, que geravam produtos de qualidade. À medida que a lavra foi sendo explorada e esses itens se exaurindo, chegou-se em uma parte mais pobre e compacta. Logo, se fez necessário adequar a planta, instalando novas etapas de britagem, por exemplo, e segregando os minerais.

“Podemos dizer que foi uma adequação do processo para absorver toda a reserva que a Herculano Mineração possui. Foi uma melhoria com objetivo de otimizar a entrada das matérias-primas disponíveis na mina e, ao mesmo tempo, aumentar a eficiência para ganho de qualidade dos produtos, recuperação metalúrgica e agregação de valor ao produto final”, destacou Santos.

“Tudo isso culmina na sustentabilidade, tanto na absorção de matéria-prima de maior teor quanto na recirculação de água, tudo amarrado numa vertente de ter lucro, mas contribuindo com a sociedade e buscando cada vez mais ficar dentro da economia circular. Vamos usar os recursos atuais de forma a prejudicar o mínimo ou não prejudicar as gerações futuras”, complementou.

De olho no mercado

Além de filtrar os rejeitos, empilhar a seco, recircular 93% da água usada na operação de Itabirito e promover melhorias em prol de aumentar a eficiência e qualidade da produção, a Herculano Mineração está de olho no mercado para implantar novos processos que sejam positivos para os negócios. Santos ressalta que a companhia busca melhorar continuamente os trabalhos.

“Tudo que surgir no mercado vamos avaliar, ver se enquadra e se traz retorno, que seja de sustentabilidade ou de otimização. É uma melhoria contínua. Sempre vamos nos adequar. Está chegando, por exemplo, a inteligência artificial (IA) e a internet das coisas para usar no nosso meio. Vamos buscar esses links e trazer o que for melhor para agregar os negócios”, reiterou.

Fonte: Diário do Comércio.

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