As ações para transformar Minas Gerais em um dos estados com o melhor ambiente de negócios do Brasil vêm gerando resultados significativos. Nos últimos quase seis anos, o Governo de Minas já atraiu R$ 453 bilhões em investimentos privados, que têm e vão gerar milhares de empregos e impulsionar ainda mais a economia local.
Nos últimos anos, foram anunciados em Minas Gerais 841 projetos em 276 municípios. Considerando os protocolos assinados, a expectativa é criar mais de 223 mil empregos diretos e mais de 216 mil empregos indiretos.
Estes recursos estão alocados em setores estratégicos como mineração, infraestrutura, energia solar, automotivo, agro e ferroviário. Somente em 2024, já foram R$ 62,2 bilhões em aportes anunciados no Estado.
Minas Gerais conseguiu, nos últimos anos, construir um ambiente de negócios que se destaca pela segurança jurídica, infraestrutura robusta e incentivos fiscais bem estruturados. Isso, aliado à localização geográfica estratégica e ao apoio das políticas públicas, coloca o Estado como um dos destinos mais atraentes para investimentos no Brasil. O resultado é um crescimento que tem superado as expectativas e que coloca Minas no mapa dos principais polos de desenvolvimento do País.
Com este cenário, o Estado mantém uma elevada taxa de conversão de projetos, que chega a 60%, superando o benchmark internacional de 50%.
Esse ciclo virtuoso de atração de investimentos privados, aliado a políticas públicas inovadoras e ao apoio de instituições como o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), demonstra que o Estado está pronto para continuar crescendo e se consolidando como um dos mais dinâmicos do Brasil, criando um futuro promissor para os investidores e, principalmente, para sua população.
Em termos de qualificação da mão de obra, o Estado tem alavancado políticas que alinham a capacitação de trabalhadores com as necessidades dos novos empreendimentos, assegurando que o desenvolvimento econômico seja acompanhado de inclusão social. A criação de empregos de qualidade e a qualificação profissional são pontos centrais para garantir que a população mineira se beneficie diretamente dos avanços econômicos.
Mineração concentra grande parte dos investimentos
A mineração, que sempre foi um setor chave para Minas, continua sendo um dos grandes pilares econômicos do Estado, com investimentos de R$ 99,4 bilhões anunciados nos últimos quase seis anos.
Boa parte destas inversões será realizada em projetos voltados para a produção dos chamados minerais críticos, elementos essenciais para a necessária transição energética. Entre eles está o lítio, elemento utilizado na produção de baterias de longa duração para veículos elétricos e dispositivos eletrônicos.
No Vale do Jequitinhonha, que concentra uma das maiores reservas de lítio no País, somente em um ano, foram realizados R$ 5,5 bilhões em investimentos privados. Estes projetos têm transformado os municípios da região do chamado Vale do Lítio.
A Sigma Lithium, por exemplo, já investiu mais de R$ 1 bilhão na produção do lítio verde na região, e novos aportes estão em andamento. A empresa está construindo uma nova planta de beneficiamento, que deverá ser concluída no próximo ano. O investimento é estimado em R$ 492 milhões e capacidade de produzir 250 mil toneladas de concentrado de lítio. Além disso, a empresa já avalia mais uma fábrica em 2026.
Infraestrutura
O sucesso na atração de investimentos também é refletido no desenvolvimento da infraestrutura, com aportes significativos que ultrapassam os R$ 94 bilhões. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), por exemplo, está investindo cerca de R$ 50 bilhões no período entre 2019 e 2028. Grande parte dos recursos serão aplicados na distribuição em sua área de atuação.
Minas Gerais é referência em projetos de energia solar
Em meio à necessidade de usar fontes limpas e renováveis para a geração de energia elétrica, Minas Gerais encontrou a oportunidade de atrair mais investimentos na instalação de usinas fotovoltaicas, gerando empregos e transformando a realidade econômica de algumas regiões do Estado.
Nos últimos anos, já foram anunciados R$ 79,2 bilhões em investimentos na geração de energia solar em Minas Gerais. O Sol de Minas, programa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), desempenha um papel fundamental na captação desses investimentos.
O projeto tem como alguns de seus objetivos instituídos aumentar a capacidade instalada de geração de energia elétrica em Minas Gerais; simplificar legislações ambientais e tributárias para facilitar a atração de investimentos; capacitar prefeituras para melhorar o ambiente de negócios voltados para energia sustentável; fortalecer a cadeia produtiva da geração de energia solar fotovoltaica no Estado; prospectar investimentos voltados para a energia solar; gerar empregos diretos e indiretos.
Minas Gerais já é líder no Brasil em geração de energia fotovoltaica, com uma capacidade instalada superior a 9 GW. Esse esforço se alinha com a meta de transição energética global e destaca Minas no cenário das energias renováveis, incentivando o desenvolvimento sustentável em todo o Estado.
Um dos cases mais notáveis é a parceria entre a ArcelorMittal e a Atlas Renewable Energy para a construção de uma planta de energia solar em Paracatu, Noroeste do Estado, um investimento de quase R$ 1 bilhão, que criará cerca de 930 empregos diretos já durante as obras.
Agronegócio recebe aportes bilionários
Uma das principais atividades econômicas do Estado também vem se destacando no volume de investimentos. Entre os planos mais recentes está o da Prata Bioenergia, na cidade do Prata, no Triângulo Mineiro. Com investimento previsto de mais de R$ 1 bilhão, a empresa vai implantar uma indústria processadora de cana-de-açúcar para produção de açúcar, etanol, bioenergia e levedura, além de produzir soja e amendoim na região. A instalação da planta está prevista para janeiro de 2026. A expectativa é a de geração de 1,8 mil empregos diretos até o início das operações, em 2028.
A atração de projetos como o da Prata Bioenergia está diretamente ligada a ações como as do BDMG. A instituição de fomento tem atuado fortemente no financiamento de cooperativas, produtores e empresas do setor. Em 2024, o banco anunciou R$ 1,4 bilhão em crédito para o agronegócio, reforçando o apoio à atividade que é responsável por 22% do PIB mineiro.
Uma ação que pode impulsionar e atrair investimentos tanto para o agronegócio quanto para o turismo é a criação da Rota dos Vinhos, uma iniciativa que busca desenvolver o enoturismo no Estado, fortalecendo a produção de vinhos e uvas.
A rota, que abrangerá oito regiões mineiras, pretende atrair turistas, gerar empregos e incentivar a economia local. O projeto envolve parcerias com entidades como Sebrae e Codemge e conta com o apoio de mais de 40 produtores locais.
Diversificação da economia mineira avança com novos empreendimentos
Minas Gerais vem atraindo investimentos de diferentes setores, desta forma, promovendo uma diversificação da matriz econômica. Os exemplos são inúmeros e foram atraídos pelas vantagens competitivas do Estado.
No ramo de bebidas, a mundialmente famosa Heineken decidiu instalar sua nova fábrica em Passos, no Sul de Minas. Os investimentos da multinacional somam R$ 1,8 bilhão e devem gerar 11 mil postos de trabalho diretos e indiretos na região. A previsão de inauguração é no primeiro semestre de 2025.
Além disso, a nova fábrica do Grupo Boticário em Pouso Alegre, que representa um investimento de R$ 1,8 bilhão e a criação de 800 empregos diretos, reforça a atratividade de Minas para grandes grupos industriais.
Outro exemplo de como Minas Gerais vem aproveitando as várias oportunidades para atrair investimentos é a criação de um verdadeiro polo industrial e logístico em Extrema, no Sul do Estado. A cidade está estrategicamente localizada entre os principais centros consumidores do Brasil e se tornou um dos principais destinos de investimentos em centros logísticos. Somente neste ano, empresas como Fulwood, Le Creuset e Frasle Mobility anunciaram aportes no município.
O Estado também tem se destacado ao atrair investimentos em setores como o automotivo e autopeças, que recebeu R$ 40,8 bilhões, e o ferroviário, com R$ 33,9 bilhões.
Para mais informações sobre oportunidades de investimento e programas de apoio, acesse os sites da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Invest Minas e BDMG.
ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS PRIVADOS
- Dos últimos anos, até o momento: R$ 453 bilhões
- 841 projetos em 276 municípios;
- Criação de mais de 223 mil empregos diretos e 216 mil indiretos;
- Principais setores: Mineração (R$ 99,4 bilhões), Infraestrutura (R$ 94 bilhões), Energia Solar (R$ 79,2 bilhões); Automotivo e Autopeças (R$ 40,8 bilhões) e Ferroviária (R$ 33,9 bilhões).
Fontes: Invest Minas e Sede-MG
Fonte: Diário do Comércio.