A Gerdau e a Fundação Dom Cabral (FDC) deram início, na última sexta-feira (14), ao B-EPIC (Brazil Enterprise Productivity & Inclusion Club), programa que visa promover crescimento empresarial por meio do aumento da produtividade das empresas e inclusão social dos jovens aprendizes. A iniciativa propõe a transformação dos programas de jovens aprendizes em projetos estratégicos de formação, capacitando esse público com as competências do futuro do trabalho. Um dos focos é o desenvolvimento em habilidades funcionais (competências alinhadas ao futuro cargo) e socioemocionais (autonomia, confiabilidade, flexibilidade), além de mentoria aos supervisores dos jovens aprendizes.

Cerca de 64 aprendizes da usina de Ouro Branco, da Gerdau, e 44 mentores participaram do evento de integração no Campus Aloysio Faria da FDC, em Nova Lima (Região Metropolitana de Belo Horizonte). No evento, estiveram presentes o líder de Responsabilidade Social e Desenvolvimento Organizacional da Gerdau, Paulo Boneff; da Usina Ouro Branco da Gerdau, o diretor Industrial, Marcelo Teixeira e a gerente geral de Pessoas e Excelência Operacional, Graziella Maso, da Educação Social da FDC, a vice-presidente de Educação Social na FDC e correalizadora da Escola de Negócios da Favela, Ana Carolina de Almeida, o diretor de Clientes e Soluções Sociais, Eder Campos, e a gerente do projeto, Márcia Bretz.

O B-EPIC prepara este grupo para ocupar posições iniciais nas empresas e movimenta uma fatia da força de trabalho populacional que sofre com altos índices de desemprego. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, 31% dos jovens de 18 a 24 anos não estão na força de trabalho, ou seja, não estão interessados no mercado de trabalho ou engajados com a própria educação. Dos que estão dentro da força de trabalho, mais de 2 milhões (cerca de 16% do total) querem trabalhar mas não encontram posições.

“A Gerdau acredita no desenvolvimento social alinhado ao crescimento da empresa. Essa teoria de Performance e Progresso foi a base da construção do projeto B-EPIC em parceria com a Fundação Dom Cabral”, disse o líder de Responsabilidade Social e Desenvolvimento Organizacional da Gerdau, Paulo Boneff. “Temos a convicção que este projeto irá impulsionar o futuro desses jovens como líderes do amanhã”, completou.

O encontro marcou o início do desenvolvimento do programa, que tem previsão de encerramento para outubro, quando devem ser mensurados os resultados e planejados os próximos passos e expansão.

Para a vice-presidente de Educação Social na FDC e correalizadora da Escola de Negócios da Favela, Ana Carolina de Almeida, a capacitação dos aprendizes, por meio do B-EPIC, acelera a inserção dos jovens no mercado de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento de pessoas, empresas, e consequentemente, do País. “A Fundação Dom Cabral tem o compromisso, por meio da Educação Social, de atuar para diminuir as distâncias sociais no nosso país e é com alegria que iniciamos este projeto com a Gerdau”, definiu a vice-presidente.

 

Fonte: Diário do Comércio.

 

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