+ Protocolo de Quioto - Desenvolvimento Limpo e Sustentável

O Protocolo de Quioto é um acordo internacional ligado às Nações Unidas no âmbito da Convenção sobre Mudanças Climáticas cuja 1ª fase vigorou de 2005 a 2012. Conforme determinação desse Protocolo, os países industrializados deveriam reduzir em 5,2% suas emissões de gases do efeito estufa (GEE), sendo o principal entre eles o dióxido de carbono (CO2) ou gás carbônico. Não obstante os percentuais estabelecidos, as medições conduzidas depois de 2012 detectaram um aumento de 16,2% nas emissões mundiais, indicando que as metas do Protocolo não foram atingidas.

Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL)

Em tempos de efeito-estufa, as plantações florestais representam uma alternativa real e efetiva para o equilíbrio ambiental. Durante seu processo de crescimento, as árvores são grandes consumidoras de dióxido de carbono, ao mesmo tempo em que liberam oxigênio. Assim sendo, as atividades de base florestal habilitam o empreendimento a se encaixar no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), em conformidade com os princípios estabelecidos pelo Protocolo de Quioto.

Independentemente de compromissos formais, o plantio de árvores para quaisquer fins contribui enormemente para retirada de CO2 da atmosfera, e, portanto, para a redução do efeito-estufa. Quando são usadas para produção de energia, ou para quaisquer outros fins industriais, as árvores devem ser replantadas periodicamente. Isso quer dizer que nunca haverá “sobras” de CO2 na atmosfera, pois, todo o gás liberado no uso será novamente capturado pela floresta em crescimento. Um exemplo contundente pode ser observado na siderurgia a carvão vegetal, onde cada tonelada de ferro-gusa produzida resulta na captura 890 kg de dióxido de carbono e libera 203 kg de oxigênio. Não existe exemplo mais cristalino do que seja o mecanismo de desenvolvimento limpo.